domingo, 30 de maio de 2010

OFICINA 04

A aula de hoje será comentada pelo aluno Matheus Sales. Um rapaz que entende tuuuuudo de  futebol!!!! Vamos ler o que aconteceu nesta oficina?
"A aula do dia 24 de maio começou com a professora Jaline perguntando quem gosta e entende um pouco de futebol. Eu que conheço mais ou menos e pretendo ser um jogador de futebol, levantei a mão. Eu estava pensando que era para falar sobre futebol, mas, na verdade, era para relatar a aula que também seria sobre futebol. A professora deu a todos uma folhinha e disse que era um desafio sobre a linguagem específica do futebol. Eu fui um dos primeiros a acabar de fazer a folhinha. A professora disse que quem acertasse mais iria ganhar um prêmio. Eu até pensei que eu tivesse ganhado, pois acertei 20, mas o meu amigo Gustavo acertou 21. Ele ficou feliz por ter ganhado o prêmio, que era um bombom caseiro, que a aluna Larissa vende na escola. Ficou feliz também por ter ganhado de mim, mas também foi só por um pontinho!
Em seguida, ouvimos uma crônica: Peladas, de Armando Nogueira e fizemos atividades referentes a esse texto. "
Matheus Sales

sexta-feira, 21 de maio de 2010

OFICINA 3: "PRIMEIRAS LINHAS"


O aluno Vinícius Henrique será o responsável por relatar a aula de hoje. Vinicius é um rapaz muito calmo, inteligente, que tem muitos amigos que adoram falar de dele.
"Hoje a professora Jaline chegou na sala acompanhada de uma estagiária. Logo depois, ela pediu para usarmos o caderno de produção textual. O título da aula era:Oficina 3: "Primeiras linhas". Em seguida, em círculo, ouvimos uma crônica chamada Prova Falsa de Stanislaw Ponte Preta. Falava sobre um homem que deu um cachorro para suas filhas.Mas esse cachorro era muito ruim, quer dizer, pelo menos com ele, e já com os outros era um "anjinho". Com isso o homem foi ficando com raiva ao ponto de preparar um plano maléfico para tirar o cachorro dali. Ele urinou em toda a casa e colocou a culpa no cão. O cachorro acabou sendo mandado embora. O homem ficou feliz, mas o cão também porque foi para uma casa bem melhor.
Em seguida, a professora fez a brincadeira: "Batata-quente". Quando ela falava"stop", quem estivesse com o estojo, tinha que responder uma pergunta relacionada a esse crônica. As pessoas que responderam foram: Pâmela, Letícia, Túlio, Sávio e Carlos Alberto.
Aí depois a professora passou uma atividade para construirmos as primeiras linhas de nossa crônica e depois todos fomos embora."
Vinícius Henrique

terça-feira, 18 de maio de 2010

Oficina 02 da Olimpíada: "Tempo, tempo, tempo'

Quem vai relatar a aula de hoje é a aluna Letícia Barbosa. Uma menina meiga, simpática, super "na dela" e que, com certeza, com sua dedicação, vai alcançar muito sucesso.
"Irei falar um pouco da aula de hoje. Como sempre a turma estava agitada, falante. A professora começou a aula pedindo silêncio, embora muitos tenham continuado a falar.
A aula começou com uma pequena atividade de se juntar em dupla para falar um fato marcante da infância. Depois ela deu uma crônica para nós lermos junto com ela e em seguida, fizemos umas atividades.
A crônica falava sobre o pai e a filha que gostava de rock. No texto, tinha palavras que eu não sabia o significado, como degringolar que é o mesmo que rolar ou cair e tinha mais.
Bem, fiz o relato em poucas palavras , pois não sou muito de falar ou escrever muito.  Eu dou graças a Deus por ter professores como Jaline e os outros, não são elogios, mas sim as minhas sinceras palavras.
Pena que eu só tenho esse ano para aproveitar esses momentos com os professores,. Se eu não repetir, mas não quero isso para mim. Sei que isso não faz parte da aula, mas tudo bem.
Bjs,
Letícia Barbosa

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CRÔNICA: "DO ROCK"

Alunos, aqui está a crônica da aula de hoje para vocês relerem e terminarem de fazer as atividades propostas na oficina 02 da Olimpíada. Boa leitura!!!!!

Do rock


Carlos Heitor Cony

Tocam a campainha e há um estrondo em meus ouvidos. A empregada estava de folga, o remédio era atender o mau-caráter que me batia à porta àquela hora da manhã. Vejo o camarada do bigodinho com o embrulho largo e enfeitado.

— É aqui que mora a senhorita Regina Celi?

Digo que não e fulmino o importuno com um olhar cheio de ódio e sono, mas antes de fechar a porta sinto alguma coisa de íntimo naquele “senhorita Regina Celi”, sim, há uma Regina Celi em minha casa, minha própria filha, mas apenas de 12 anos, uma guria bochechuda ainda, não merecia o título e a função de senhorita.

Chamo o homem que já estava no elevador. Eram CDs, a garota encomendara um mundão de CDs numa loja próxima, e pedira que mandassem as novidades, pois as novidades estavam ali, embrulhadinhas e com a nota fiscal bem às claras.

Gemo surdamente na hora de assinar o cheque e recebo o embrulho. A garota dormia impune, o mundo podia desabar, e ninguém a despertaria do sono 12 anos. Deixo o embrulho em cima do som e volto para a cama, forçar o sono e a tranquilidade interior, abalada pelo cheque tão matutino e fora de propósito. Quando ordeno os pensamentos e ambições no estreito espaço do meu pensamento e retomo um sono e um sonho sem cor nem gosto, começa o rock.

Anos atrás, seria começa o beguine. Mas o beguine passou de moda, e o swing, o mambo, o baião e outras pragas vindas de alheias e próprias pragas. Pois aí estava o rock, matinal, cor de sangue e metal inundando o dia e o quarto com sua voz rouca, seu compasso monótono e histérico.

Purgo honestamente meus pecados e lembro o pai, que me aturava a mania pelos sambas de Ary Barroso. O velho não dizia nada, mas me olhava fundo e talvez tivesse ganas de me esganar. Mas me aturava e aturava o meu Brasil brasileiro.

Hoje, aturo o rock. Vou ao banheiro, lavo o rosto, visto um short e vou para a sala disposto a causar boa impressão à senhorita Regina Celi, que de babydoll, esbaforida, se degringola ao som de U2.

O tapete já fora arrastado e amarfanhado a um canto. Meu castiçal de prata foi profanado com a cara de um tipo até simpático que naquela manhã ganhará alguma coisa à custa do meu labor e cheque.

A senhorita Regina Celi tem a cara afogueada, os pés e as pernas avançam e ficam no mesmo lugar, o corpo todo treme e sua, até que ela me estende o braço.

— Vem, papai!

O peso dos meus invernos e minhas banhas causa breve hesitação. Mas ali estamos, eu e a senhorita Regina Celi, uma menina que ainda pego no colo e aqueço com meu amor e o meu carinho, quando ela tem medo do mundo ou de não saber os afluentes da margem esquerda do rio Amazonas na hora do exame. Ela me chama e me perdoa.

Então, aumento o volume do som, espero o tal do U2 dar um grito histérico e medonho - e esqueço o cheque, a vida e a faina humana rebolando este cansado corpo-pasto de espantos - até que o fôlego e o U2 acabem na manhã e no som.

Crônicas para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

sábado, 15 de maio de 2010

Projeto: Livro Infantil: prazeroso em qualquer idade


OFICINA 01- É HORA DE COMBINAR

A primeira oficina da Olimpíada de Língua Portuguesa "Escrevendo o Futuro" será comentada pela aluna Amanda. Uma menina meiga que escreve lindas poesias.
" A aula começou com a professora pedindo para lermos uma crônica em silêncio. Ficamos uns 15 minutos quietos, lendo silenciosamente. Tudo bem. Durante esses minutos muitas pessoas tentaram entrar em nossa sala e quase nos atrapalharam, mas mesmo assim, ficamos concentrados.
Aí depois que todos terminaram de ler, a professora Jaline colocou um CD com a crônica para ouvirmos novamente. Foi uma experiência bem interessante entre lermos em silêncio e depois ouvir o texto. Em seguida, fizemos um rápido debate sobre a crônica.
A crônica lida foi a de Fernando Sabino. Nela  tinha a história de uma família de pessoas negras. É uma crônica que todos podem chorar, se emocionar. Filha, mãe, pai... todos muito humildes. A família chegou a um botequim e se sentou. Era aniversário da menina. O pai comprou um pedaço de bolo e a mãe pegou umas velhinhas na bolsa e as colocou sobre a fatia do bolo, o pai riscou o fósforo e ali cantaram "parabéns" para a filha. Foi emocionante.
Alguns alunos não entenderam algumas palavras do texto e  a professora disse que vai explicar o significado.
Ah, o Carlos Alberto, como sempre, queria fazer o seu discurso e criticar por que a crônica tinha que ter negros, xiiiiiiiiii, quase não parou de falar, mas a professora, que não é boba, ouviu-o até onde pôde e depois o cortou o barato dele e continuou a aula com atividades no quadro.
Depois eu e a Larissa fomos ao auditório ver se iríamos cantar, mas essa não é a minha especialidade. (ah, isso também não interessa aqui.)
A aula terminou com a professora fazendo a chamada e arrumando as cadeiras nos lugares.
Obs: Depois de ler uma crônica dessa, ainda tem pessoas que reclamam da vida!!!

domingo, 9 de maio de 2010

OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 2010

Aí, galera da 901!!Vem aí mais uma olimpíada de Língua Portuguesa!!!!!
Nossa escola vai participar e, com certeza, vocês, alunos, irão aprender muitas coisas legais, interessantes e importantes para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
O gênero destinado ao 9º ano é CRÔNICA.  Vocês vão ler textos divertidíssimos!!!
Aguardem!!!