sábado, 15 de maio de 2010

OFICINA 01- É HORA DE COMBINAR

A primeira oficina da Olimpíada de Língua Portuguesa "Escrevendo o Futuro" será comentada pela aluna Amanda. Uma menina meiga que escreve lindas poesias.
" A aula começou com a professora pedindo para lermos uma crônica em silêncio. Ficamos uns 15 minutos quietos, lendo silenciosamente. Tudo bem. Durante esses minutos muitas pessoas tentaram entrar em nossa sala e quase nos atrapalharam, mas mesmo assim, ficamos concentrados.
Aí depois que todos terminaram de ler, a professora Jaline colocou um CD com a crônica para ouvirmos novamente. Foi uma experiência bem interessante entre lermos em silêncio e depois ouvir o texto. Em seguida, fizemos um rápido debate sobre a crônica.
A crônica lida foi a de Fernando Sabino. Nela  tinha a história de uma família de pessoas negras. É uma crônica que todos podem chorar, se emocionar. Filha, mãe, pai... todos muito humildes. A família chegou a um botequim e se sentou. Era aniversário da menina. O pai comprou um pedaço de bolo e a mãe pegou umas velhinhas na bolsa e as colocou sobre a fatia do bolo, o pai riscou o fósforo e ali cantaram "parabéns" para a filha. Foi emocionante.
Alguns alunos não entenderam algumas palavras do texto e  a professora disse que vai explicar o significado.
Ah, o Carlos Alberto, como sempre, queria fazer o seu discurso e criticar por que a crônica tinha que ter negros, xiiiiiiiiii, quase não parou de falar, mas a professora, que não é boba, ouviu-o até onde pôde e depois o cortou o barato dele e continuou a aula com atividades no quadro.
Depois eu e a Larissa fomos ao auditório ver se iríamos cantar, mas essa não é a minha especialidade. (ah, isso também não interessa aqui.)
A aula terminou com a professora fazendo a chamada e arrumando as cadeiras nos lugares.
Obs: Depois de ler uma crônica dessa, ainda tem pessoas que reclamam da vida!!!

2 comentários:

  1. Aqui começa nossa tragetoria para montar nossas cronicas !!
    Ai vou eu ser o melhor escritor rsrsrs'

    Túlio Mota

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  2. Essa crônica foi realmente tocante.
    É triste e ao mesmo tempo, uma lição de vida, já que a família, apesar de toda a pobreza, não deixou que o aniversário da filha passasse em branco. Muito emocionante mesmo.

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